quinta-feira, 7 de julho de 2016

[Resenha]: Mar de Tranquilidade

 Título Original: The sea of tranquility

 Autor(a): Katja Millay

 Livro: Único

 Editora: Arqueiro

 Anos: 2014

 Sinopse: Nastya Kashnikov foi privada daquilo que mais amava e perdeu sua voz e a própria identidade. Agora, dois anos e meio depois, ela se muda para outra cidade, determinada a manter seu passado em segredo e a não deixar ninguém se aproximar. Mas seus planos vão por água abaixo quando encontra um garoto que parece tão antissocial quanto ela. É como se Josh Bennett tivesse um campo de força ao seu redor. Ninguém se aproxima dele, e isso faz com que Nastya fique intrigada, inexplicavelmente atraída por ele.

   A história de Josh não é segredo para ninguém. Todas as pessoas que ele amou foram arrancadas prematuramente de sua vida. Agora, aos 17 anos, não restou ninguém. Quando o seu nome é sinônimo de morte, é natural que todos o deixem em paz. Todos menos seu melhor amigo e Nastya, que aos poucos vai se introduzindo em todos os aspectos de sua vida.

   À medida que a inegável atração entre os dois fica mais forte, Josh começa a questionar se algum dia descobrirá os segredos que Nastya esconde – ou se é isso mesmo que ele quer.
Eleito um dos melhores livros de 2013 pelo School Library Journal, Mar da Tranquilidade é uma história rica e intensa, construída de forma magistral. Seus personagens parecem saltar do papel e, assim como na vida, ninguém é o que aparenta à primeira vista. Um livro bonito e poético sobre companheirismo, amizade e o milagre das segundas chances.

    Apesar de ele está nas livrarias desde 2014, parece apenas ter se tornado conhecido esse ano, posso está equivocada, porém não sei, primeiramente capa e título me conquistaram, mais a sinopse me fez balança, não estava preparada para sofrer, não poderia está mais errada.
   Sabe aqueles livros que se revelam um presente para você, esse livro foi "Mar de Tranquilidade", ele entrou na categoria para fazer companhia para duologia @mor, isso porque ele vai te conquistando aos poucos, como se você fosse uma mera intrometida assistindo as coisas desenrolarem.

Às vezes vezes me pergunto se não será mais fácil se eu fosse fisicamente incapaz de falar, pois aí não teria que pensar nisso o tempo todo.

   Nastya é uma personagem carregada, digamos que ela carrega uma bagagem extra que não dividi com ninguém, é uma forma que ela encontra de se punir ou até mesmo não deixar que seu maior segredo escape por ai, a não ser quando for pra pessoa certa, na hora certa. As pessoas para ela são todas previsíveis e estereotipada, e isso a diverte, com exceção de Josh, ele aparenta carregar uma bagagem assim como ela, porém diferente dela, ela pode saber sobre isso com qualquer pessoa, mas ela não quer, ela quer saber da fonte. E assim começa a interação entre os nossos protagonistas.


   Josh tem seu próprio mundo particular onde ninguém o incomoda, exceto Drew, que se recusa a se afastar dele por causa de um motivo bobo, isso porque todo mundo acha que Josh é um tipo de cavaleiro da morte, qualquer pessoa que está ao seu redor tem a tendência de morrer, e essa bolha particular é um imã para nossa protagonista que invadi sem a menor cerimônia.
   Não digo que um rouba o mundo do outro, na verdade arrisco-me a dizer que eles fazem uma troca Josh a entende sem precisar ela falar nada, assim como Nastya o entende sem ele contar muito.
   O especial desse livro, é que em nenhum momento ele é chato, todos os personagens conquistam sua atenção, todo momento vivenciado é lindo e as coisas se desenvolve de uma tal maneira que assim como os personagens você só descobre quando já está acontecendo, em nenhum momento fiquei aporrinhada por não revelarem o segredo logo(como costuma acontecer, em alguns livros que eu já li), pelo contrário, eu ficava ok, mais pela amor de Deus me mostrem mais desses dois, acho que esse é o sentimento, mesmo quando você chega no fim, tudo que você quer é mais, mais de Josh e Nastya, mais de Drew, mais de Clay e por ai vai. No meu caso desejei tanto que os personagens fosse reais e que eu pudesse interagir com eles, ver essa história de pertinho.
   Não vou falar demais, para não revelar a história, porque eu acho que esse livro merece ser lido sem spoiler, sem dar uma pulada no capítulo final, sem nada, tem que conhece-los aos poucos assim como eles vão se conhecendo.
   Para mim, merece umas cinco estrela e um favorito.

Naquele momento, eu sei o que ele me deu, e não é uma cadeira. É um convite, uma mensagem de boas-vindas, a confirmação de que sou aceita aqui. Ele não me deu algo para me sentar. Ele me deu um lugar.

---★★★★★---

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