segunda-feira, 27 de julho de 2015

"Passarinho"

 Título Original: Bird

 Edição: Única

 Livro: Único

 Autor(a): Crystal Chan

 Editora: Intrínseca

 Ano: 2014

 Sinopse: Passarinho - O avô de Joia parou de falar no dia em que matou o irmão dela. O menino se chamava John, e achava que tinha asas. Subia e saltava do alto de qualquer coisa, até ganhar do avô o apelido de Passarinho. Joia não teve a chance de conhecê-lo, pois Passarinho se jogou do penhasco bem no dia em que ela nasceu. Ainda assim, por muito tempo ela viveu à sombra de suas asas. Agora, aos doze anos, Joia mora em uma casa tomada por silêncio e segredos. Os pais culpam o avô pela tragédia do passado, atribuem a ele a má sorte da família. Joia tem certeza de que nunca será tão amada quanto o irmão, até que ela conhece um garoto misterioso no alto de uma árvore. Um garoto que também se chama John. O avô está convencido de que esse novo amigo é um duppy — um espírito maldoso —, mas Joia sabe que isso não é verdade. E talvez em John esteja a chave para quebrar a maldição que recaiu sobre sua família desde que Passarinho morreu.



   Me apaixonei por esse livro desde que eu ouvi falar sobre, na terceira turnê da Intrínseca, onde nem título ainda havia, mais sabia-se que provavelmente seria a tradução ao pé da letra mantendo a capa original.
   "Passarinho" é um livro gostoso de ler, quando você menos espera já devorou o livro, no meu caso me policiei, e acabei lendo em três dias, e a maneira que ia acompanhando a vida de Joia, fiquei com uma imensa vontade de entrar no livro e dar um abraço nela, por que? Porque ela tem uma família meio difícil, mais isso é consequência dos fatos, que ocorreram antes dela nascer, logo ela não tem culpa(porém você fica com aquela sensação de que ela tem).
   O livro conta a história de Joia, uma garota solitária, que vive na sombra de um irmão que morreu no mesmo dia em que ela veio ao mundo. Ela vive suas aventuras secretamente até que um estranho, com o mesmo nome do seu irmão morto, invade seu espaço e causa a maior confusão, além de ser seu primeiro amigo de verdade. Joia tem um pai e avô supersticiosos, que acreditam em má sorte, espíritos e seus derivado, logo eles tem costumes de se protegerem contra isso e sua mãe que parece não acha graça em nada que ela faça, deixando ela em uma missão de tentar arranca um mero sorriso da mãe, mesmo que seja de vez em quando, coisa que sinceramente mal ocorre, para não dizer que não ocorre de jeito nenhum, com todos os sinais de que alguma coisa ruim irá acontecer, a família de Joia vai deixando transparecer algo que ela sempre suspeitava, mais ouvi com todas as letras e é tão angustiante que você pensa que Joia tomará a mesma decisão do irmão.
   Como eu me senti lendo? Me senti injustiçada, meio agoniada, porque ela é uma pessoa tão boa e ninguém parece enxerga, até "John" aparecer e incentiva-la a mostrar quem ela é, e não quem ela tenta ser para agradar os outros. Apesar de ter achado o final meio instantâneo, amei a história e sim, se tornou um dos meus favoritos.

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